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Dólar sobe a R$ 3,75 nesta terça-feira


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O dólar operava em alta na manhã desta terça-feira (29), com os investidores ainda acompanhando os impactos da greve dos caminheiros na economia e nas contas públicas e também com a maior aversão ao risco no exterior, o que valorizava a moeda dos EUA em relação a praticamente todas as outras, segundo a Reuters. Esse cenário deixa em segundo plano o anúncio do Banco Central feito na véspera de que pretende continuar a atuar no câmbio por meio de leilões de novos contratos de swap no fim de maio e também em junho.

Às 9h11, a moeda norte-americana avançava 0,72%, a R$ 3,7550. Veja mais cotações. Na máxima até agora, chegou a R$ 3,7695.A última vez que a cotação fechou acima de R$ 3,75 foi em março de 2016.

Na véspera, o dólar subiu 1,72%, a R$ 3,7281 na venda, no terceiro dia de alta consecutiva. Na máxima do dia, a cotação chegou a R$ 3,7386.

Greve dos caminhoneiros

Os caminhoneiros entraram no nono dia de paralisação, mesmo após o governo anunciar acordo para reduzir o preço do diesel nas refinarias, prazo mínimo de 30 dias para reajuste do preço do combustível, preço mínimo do frete, redução do frete para autônomos, isenção de pedágio para caminhões de eixos suspensos.

O custo dessas medidas para os cofres públicos é estimado em R$ 9,5 bilhões até o fim do ano. O dinheiro deverá vir de uma “reserva” no orçamento e de cortes de despesas, mas o governo não descartou aumentar impostos.

Intervenção do BC

O BC realiza nesta sessão leilão de até 4.225 swaps cambiais tradicionais, que são equivalentes à venda de dólar no mercado futuro, para rolagem do vencimento de junho. Também ofertará até 15 mil novos swaps.

Diante da escalada do dólar, o BC anunciou na segunda-feira (28) que continuará atuando no mercado de câmbio por meio da oferta extra de swaps cambiais.

Os leilões diários com 15 mil contratos de swaps cambiais adicionais vão se manter até o final de maio e durante o mês junho. A medida foi adotada pelo Banco Central há duas semanas, quando o valor ofertado diariamente passou de US$ 250 milhões para US$ 750 milhões.

A partir de 1º de junho, terão início os leilões para a rolagem integral de 175.230 contratos que vencem em 2 de julho. A rolagem é feita para substituir contratos com vencimento próximo por outros de maior prazo.

Neste mês, O Banco Central já vem renovando integralmente os 113 mil contratos que venceriam no próximo dia 1º e que somam US$ 5,65 bilhões.

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